OIOIOI Amores e amoras hoje trouxemos uma resenha de um livro esperamos que aproveitem. XOXO M. T.
A
Republica[1]
Thaiane
Jotaene de Lima[2]
Resumo: O livro A Republica de Platão vem abordar através de
diálogos de personagens dos filósofos gregos: Polemarco filho ais velho de
Céfalo; Sócrates; Trasímaco um sofista;
Lísias irmão de Polemarco; Demóstenes; Glauco e Adimanto; dentre outros, as
formas de governo e o sonho de uma sociedade fraterna.
Palavras
Chaves: Filosofo; Sociedade; Justiça.
Em a Republica, a idealização de
uma cidade perfeita na qual as pessoas possam viver em harmonia, onde
dirigentes e guardiões são os únicos que possuem raciocínio é feita por
Sócrates e discutida com seus colegas. Para Platão o ser humano ideal para
estar governando é o filosofo, este por ser elitista e não se preocupa com a
riqueza e sim com o bem estar social, onde a ética, politica e a história da
filosofia fazem o tripé de seu mundo perfeito, ou seja, um regime
aristocrático.
Inicia-se uma discussão sobre a
justiça, esta mais forte que a injustiça que é preferível sofre-la a
pratica-la, a partir desse ponto toma-se o rumo do decorrer da história. É como
diz o ditado fazer o bem sem olhar a quem, a justiça deve ser aplicada ate
mesmo ao seu inimigo.
Trasímaco um sofista, ou também
chamado de realista diz que é de interesse do mais forte e a força é um direito
de conquista. E que é o mais forte que é justo.
Aquele que desobedece regras,
leis este sim vira ser justiçado pelos mais fortes, porque deles sim vem a
justiça.
Sócrates pensa diferente, não acredita
que a justiça venha do mais forte e sim da sociedade como toda.
Platão repudia a democracia uma
vez que não se trata de igualdade, para ele o mundo teria que ser
transcendente, para além do sensível porque os sentimentos destroem as pessoas.
Sócrates alarga o conceito de
justiça envolvendo a cidade e não as pessoas, mas sem deixa-las de fora, logo
que quem faz as cidades são as pessoas, a necessidade com que as pessoas tem de
crescer faz nascer a auto insuficiência, procuram cada vez mais coisas para
suprir esse desejo incontrolável de sempre querer mais e mais, mesmo que estes
tenham que praticar a injustiça e por assim mesmo ficar sem punição pelo ato,
dai a premissa de ser educado adequadamente, ou seja, igual aos filósofos e
guardiões, baseados em três virtudes: a sabedoria que é para aqueles que
governam, a coragem que é para os guardiões seja para defender ou para atacar a
cidade e a temperança que todos devem pratica-la.
“Porque seríamos obrigados a dizer
que os poetas e os prosadores proferem os maiores disparates acerca dos homens,
quando afirmam que, em sua maioria, as pessoas más são felizes e as boas,
mal-aventuradas; que a injustiça, quando praticada às escondidas, é útil; que a
justiça é um bem para os outros, porém nociva para quem a pratica. Pediríamos
que se abstivessem de tais opiniões, e exigiríamos que cantassem em versos e
narrassem em prosa exatamente o contrário.” (Platão, 2004, p.108).
Eis que entra a questão das
mulheres e das crianças, quanto as mulheres estas são de natureza diferente da
natureza do homem, mas que quando tratados em sociedade as mulheres tem seus
ensinamentos semelhantes aos dos homens pois é ai que as naturezas se juntam.
“Consequentemente, meu amigo, não há
nenhuma atividade que conceme à administração da cidade que seja própria da
mulher enquanto mulher ou do homem enquanto homem; ao contrário, as aptidões
naturais estão igualmente distribuídas pelos dois sexos e é próprio da natureza
que a mulher, assim como o homem, participe em todas as atividades, ainda que
em todas seja mais fraca do que o homem.” (Platão, 2004, p. 206).
O mito da caverna se refere sobre a educação dos guardiões e
filósofos, pois estes estão para além de riquezas materiais, e jamais
cometeriam injustiça perante a sociedade, a influencia da mesma jamais ira
afeta-los.
Referência
bibliográfica
PLATÃO, A
República. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário